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1.
Rev. bras. ciênc. vet ; 21(1): 38-43, 2014. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1491557

ABSTRACT

Foram estudados os arranjos da artéria celíaca em 30 filhotes de avestruzes (15 machos e 15 fêmeas). O comprimento médio da artéria celíaca foi 0,33±0,08cm nos machos e 0,32±0,14cm nas fêmeas, não havendo diferença nesta medida entre sexos. Não houve correlação entre o comprimento rostrossacral e o comprimento da artéria celíaca em ambos os sexos. Sua origem ocorreu ao nível do sétimo espaço intercostal na maioria dos casos, ainda que a esqueletopia tenha variado independentemente do sexo.Seu território de irrigação incluiu o esôfago, pró-ventrículo, ventrículo, baço, fígado, pâncreas, duodeno, jejuno, íleo e cecos. A artéria celíaca origina-se da aorta descendente e fornece as artérias pró-ventricular dorsal e esplênica para posteriormente se dividir em ramos esquerdo e direito. Na maioria dos avestruzes, o ramo esquerdo ofereceu ramos para o esôfago, pró-ventrículo e ventrículo em padrões variados. O ramo direito irrigou inicialmente o pâncreas, emitiu uma artéria hepática direita para o fígado,uma artéria gástrica direita para o ventrículo e terminou como artéria pancreatico duodenal para o pâncreas e porções do duodeno.Finalmente, esta artéria emitiu numerosos ramos ileocecais para o íleo e cecos direito e esquerdo. Artérias duodenojejunais e jejunais surgiram apenas em 10% e 3,33% dos animais, respectivamente. Todos apresentaram a artéria marginalis intestini tenuispercorrendo a margem mesentérica do intestino delgado. Anastomoses de ramos da artéria celíaca com os oriundos da mesentérica cranial ocorreram em 20% dos casos.


The arrangement formed by the celiac artery in 30 ostrich chicks, 15 males and 15 females were studied. The average length of the celiac artery was 0.33±0.08 cm for male and 0.32±0.14cm in females, even though there was no difference of this measurement between genders. There was also no correlation between rostrossacral length and the length of the celiac artery in both sexes. Its origin was at the level of seventh intercostal space in most cases, despite a varied skeletopy which was independent of gender. Its territory of irrigation included esophagus, proventriculus, gizzard, liver, spleen, pancreas, duodenum, jejunum, ileum and bothcecum. The celiac artery leaves the aorta and originates pro-ventricular dorsal artery and splenic artery and thus splits into two other branches: left and right. In most ostriches, left branch offered branches to the esophagus, proventriculus and gizzard in severaldifferent patterns. The right branch irrigated first the pancreas and formed a right hepatic artery to the liver, a right gastric artery to the gizzard and finished as pancreatic duodenalis artery to supply the pancreas and the ascendens and descendens portions from duodenum. Finally, this artery has formed numerous ileocecal branches to ileum and to right and left cecum. Duodenojejunal and jejunal arteries were present only in 10% and 3.33% of the ostriches, respectively. All animals showed intestini tenuis marginalisartery transiting the mesenteric border of the small intestine. Anastomoses of the intestinal celiac branches with those from cranial mesenteric artery were found in 20% of cases.


Subject(s)
Animals , Celiac Artery/anatomy & histology , Struthioniformes/anatomy & histology , Tissue Fixation/veterinary
2.
Pesqui. vet. bras ; 32(8): 715-720, ago. 2012. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-649509

ABSTRACT

The diagnosis of Mycoplasma hyopneumoniae infection is often performed through histopathology, immunohistochemistry (IHC) and polymerase chain reaction (PCR) or a combination of these techniques. PCR can be performed on samples using several conservation methods, including swabs, frozen tissue or formalin-fixed and paraffin-embedded (FFPE) tissue. However, the formalin fixation process often inhibits DNA amplification. To evaluate whether M. hyopneumoniae DNA could be recovered from FFPE tissues, 15 lungs with cranioventral consolidation lesions were collected in a slaughterhouse from swine bred in herds with respiratory disease. Bronchial swabs and fresh lung tissue were collected, and a fragment of the corresponding lung section was placed in neutral buffered formalin for 48 hours. A PCR assay was performed to compare FFPE tissue samples with samples that were only refrigerated (bronchial swabs) or frozen (tissue pieces). M. hyopneumoniae was detected by PCR in all 15 samples of the swab and frozen tissue, while it was detected in only 11 of the 15 FFPE samples. Histological features of M. hyopneumoniae infection were presented in 11 cases and 7 of these samples stained positive in IHC. Concordance between the histological features and detection results was observed in 13 of the FFPE tissue samples. PCR was the most sensitive technique. Comparison of different sample conservation methods indicated that it is possible to detect M. hyopneumoniae from FFPE tissue. It is important to conduct further research using archived material because the efficiency of PCR could be compromised under these conditions.


O diagnóstico de infecção por Mycoplasma hyopneumoniae é frequentemente realizado através de histopatologia, imuno-histoquímica (IHQ) e reação em cadeia da polimerase (PCR), ou uma combinação dessas técnicas. PCR pode ser realizada a partir de amostras submetidas a vários métodos de conservação, incluindo swabs, tecido refrigerado ou congelado, ou ainda tecido fixado em formalina e embebido em parafina (FFEP). Entretanto, o processo de fixação em formalina pode inibir a amplificação de DNA. Para avaliar se DNA de M. hyopneumoniae poderia ser recuperado de tecido FFEP, 15 pulmões com lesões de consolidação crânio-ventral de suínos oriundos de rebanhos com problemas respiratórios foram selecionados no abatedouro. Swabs bronquiais e pulmão fresco foram colhidos, e um fragmento da mesma porção de pulmão foi colocado por 48 horas em solução de formalina tamponada e posteriormente processado e embebido em parafina. PCR foi realizada comparando amostras de tecido fixado em formalina com amostras que passaram somente por refrigeração (swab bronquial) ou foram congeladas (fragmentos de tecido). A detecção de M. hyopneumoniae ocorreu em todas as 15 amostras de swabs e tecido congelado enquanto em amostras de tecido FFEP, o agente foi detectado somente em 11 das 15 amostras. Características histológicas de infecção por M. hyopneumoniae ocorreram em 11 casos e 7 destas amostras obtiveram marcação imuno-histoquímica positiva. Concordância entre histologia e detecção a partir de tecido FFEP foi observada em 13 casos. Dentre as técnicas analisadas, a PCR foi a mais sensível. A comparação de diferentes métodos de conservação de amostras indica que é possível detectar M. hyopneumoniae a partir de tecido FFEP, fato importante para pesquisa utilizando material arquivado, porém a eficácia do teste de PCR pode ficar comprometida sob essas condições.


Subject(s)
Animals , Dissection/veterinary , Mycoplasma hyopneumoniae/pathogenicity , Lung/microbiology , Swine/microbiology , Tissue Fixation/veterinary , Polymerase Chain Reaction/veterinary , Clinical Laboratory Techniques
3.
Pesqui. vet. bras ; 32(8): 772-780, ago. 2012. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-649526

ABSTRACT

This paper describes the use of a panel of antibodies (CD117, CD3, CD79a, CD45, cytokeratin, vimentin and E-cadherin) on formalin-fixed, paraffin-embedded sections of canine cutaneous round cell tumours. Neoplastic tumours were diagnosed by histology and histochemical stains and included 107 mast cell tumours, 31 cutaneous histiocytomas, two localized histiocytic sarcomas, 21 cutaneous lymphomas, three plasma cell tumours, one transmissible venereal tumour and seven unclassified round cell tumours. The histologic diagnosis was modified in 39.5% of the total 172 neoplasms. The staining for CD45 and Ecadherin were variable, and therefore, the final diagnoses of cutaneous histiocytoma and localized histiocytic sarcoma were made based on histology in association with negative results for CD3, CD79a, CD117 and cytokeratin. The cellular origin of unclassified round cell tumours was defined in all cases. Cutaneous B-cell lymphoma and plasma cell tumours were CD79a-positive and could be distinguished from each other by the morphological characteristics. Mast cell tumours and T cell lymphoma were CD117 and CD3 positive, respectively. The positive staining for vimentin and the negative staining for CD3, CD79a, CD117 and cytokeratin favoured the diagnosis of transmissible venereal tumours. Thus, the final diagnosis of cutaneous round cell tumours should be based on the interpretation of immunohistochemical results together with the cellular morphology observed by histology. Therefore, more studies to optimize the specific markers in formalin-fixed, paraffinembedded tissues (especially for histiocytes) are required for definitive diagnosis of round cell tumours in dogs.


Este trabalho descreve o uso de um painel de anticorpos (CD117, CD3, CD79a, CD45, citoqueratina, vimentina e e-caderina em tecidos formalizados e parafinizados para o diagnóstico de neoplasias de células redondas em cães. Os tumores foram diagnosticados usando-se a histopatologia e a marcação imuno-histoquímica. Foram incluídos 107 mastocitomas, 31 histiocitomas cutâneos, 2 sarcomas histiocíticos localizados, 21 linfomas cutâneos, 3 plasmocitomas, 1 tumor venéreo transmissível e 7 tumores de células redondas não classificados. O diagnóstico histológico foi modificado em 39,5% do total de 172 neoplasias. A marcação do anticorpo CD45 e E-caderina foi variável e, nesse sentido, o diagnóstico final de histiocitoma cutâneo e sarcoma histiocítico localizado foi baseado na histologia em associação com os resultados negativos para CD3, CD79a, CD117 e citoqueratina. A origem celular dos tumores de células redondas não classificados foi definida em todos os casos. Linfoma cutâneo de célula B e plasmocitoma foram positivos para CD79a e foram distinguidos entre si pelas características morfológicas. Marcação positiva para vimentina e negativa para CD3, CD79a, CD117 e citoqueratina favoreceram o diagnóstico dos tumores venereos transmissíveis. Assim, o diagnóstico final dos tumores de células redondas foram baseados na interpretação dos resultados da imuno-histoquímica em conjunto com a avaliação das características morfológicas observadas na histologia. Finalmente, mais estudos em relação à padronização de marcadores específicos para tecidos parafinizados (especialmente para histiócitos) são necessários para o diagnóstico definitivo das neoplasias de células redondas em cães.


Subject(s)
Animals , Dogs , Dogs , Histiocytoma, Benign Fibrous/veterinary , Skin Neoplasms/veterinary , Histiocytic Sarcoma/veterinary , Venereal Tumors, Veterinary/diagnosis , Tissue Fixation/veterinary , Paraffin , Plasmacytoma/veterinary
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